Diário de uma Caloura

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Enfim entrei. Depois de um ano de espera, pensando que diabos vou fazer da minha vida, gritei: “MANHÊ PASSEI!! SOU CALOURA!!!!”

E fui, relativamente atrasada (mais ou menos três semanas de aula já haviam se passado), mas o sentimento foi o mesmo. Tentei até disfarçar aquela cara de caloura, que sorri feliz seja na fila da xerox ou na fila do restaurante universitário, mas não deu pra segurar.

A partir daí foi só encanto: o prédio lindo da Letras, que é carregado de diversidade; pessoas de todos os tipos concentradas em um só lugar, uma verdadeira pluralidade de pensamentos e ideias.

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O campus é enorme e cheio de macacos. Sim, Macacos! E melhor ainda, macacos ladrões, obcecados por comida, cercando alunos por todos os lados, me fazendo amar animaizinhos que todo mundo odeia.

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O fato de meu namorado estudar no prédio do lado foi um fator determinante pra eu não ser uma caloura tão perdida, e me abriu portas pra conhecer pessoas de outros cursos, com diferentes dinâmicas e ideais. Sem falar naquele romance universitário que te leva às nuvens.

Mas o melhor de tudo foi a liberdade adquirida. A liberdade de poder pensar por mim mesma. A liberdade de poder escolher aquilo que eu quero estudar e deixar minha criatividade rolar. A maturidade conquistada, ou pelo menos o pensamento de tê-la.

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Espero poder manter minha cabeça tão aberta e otimista nesse primeiro ano de faculdade. Sei que nem tudo são só flores, mas enquanto são pretendo aproveitar o máximo possível desse momento. Afinal, logo não serei mais caloura.

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