A internet caiu, a fogueira apagou, as sombras sumiram e os homens perceberam que havia outros homens na caverna.
Não sabiam como conversar.
Mês: março 2015
[+18] A Conselheira Antropófaga
Depois de um bom tempo tentando decidir o que assistir durante meu café da tarde no trabalho, cheguei a brilhante decisão de assistir algo do meu diretor favorito: Pedro Almodóvar.
Fiz aquela pesquisa básica no Google que me levou ao título: “Los Amantes Passajeros”(Os Amantes Passageiros). Pesquisei durante uns 15 minutos por algum site que me desse a opção de assisti-lo legendado, já que qualquer versão dublada, de qualquer obra, não é uma opção válida para mim. Infelizmente, no único site que encontrei essa opção o filme parava logo aos 2 primeiros minutos. Tive então que ir à busca por um novo título: “La Concejala Antropófaga”(A Vereadora Antropófaga, no Brasil) foi o título que mais me chamou a atenção
A geração de nerds humanistas
Seus pais os criaram da melhor maneira possível. Estudaram nas melhores escolas e sua formação humana propiciou toda aquela preocupação em fazer um mundo melhor. Nunca faltou amor nem toda gama de sentimentos que desse suporte e orientação em cada passo de suas vidas.
Conheci umas três ou quatro pessoas assim e elas são extremamente admiráveis. Amam sua família (não poderia ser de outra forma) e se relacionam facilmente com qualquer pessoa que encontram na rua, por isso suas centenas de amigos. Enxergam em todos eles mais que um par de olhos, pernas ou braços, vêem humanos e suas construções. Respeitam e querem saber mais de tudo que os forma.
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O Manifesto dos Caracóis
A favor de mais histórias enroladas para contar, este manifesto vem exigir liberdade para os caracóis de nossos cabelos!
Prometemos convivência pacífica com os cabelos lisos, ondulados e indefinidos – originais ou não. Mas queremos, sobretudo, afirmar o orgulho por nossas ondas entre tantas cabeças iguais, sem graça e sem movimento. Continuar lendo
Babolat
Entrou na quadra, olhou como sempre para tudo ao redor. Sorriso torto e sem graça para a adversária. Falava meio entre os dentes, não sabia exatamente como fazer aquilo tudo de socialização. Queria , por Deus, pular aquela parte e ir direto para qual perdia. Mas para chegar na parte em qual perdia primeiro ela teria que perder. Não que não gostasse de perder, é que perder demorava. Demorava ainda mais porque, no fundo, queria ganhar.
Podia ser pessimista ou realista, mas sabia que no fim não ganharia. Talvez por não se empenhar o bastante – ou só porque era ruim mesmo.
No fim, depois de uma coxinha com coca-cola, estava tudo bem.
Recuperado e adaptado de um blog quando tinha uns 16 anos (que tem textos muito melhores do que tenho publicado aqui).